Caminhe ao redor Augsburg
Augsburg me lembra a uma cidade ferida. Emaranhado em cabos de trens sem os quais eu não acho que não poderia viver, e fria, muito fria. A nevasca está em Augsburg como o sol em Sevilla, algo inato e sem a qual não poderia chamar-se assim. Esta é a minha impressão dessa cidade alemã, que eu não sei se correta ou compartilhada, mas que me faz descartar qualquer opção de ficar e viver na Alemanha.
Augsburg é uma cidade nova, reconstruída a partir das cinzas de uma guerra não tão distante. Apenas duas pequenas ruas e bastante reconstruídas, lembram da velha Alemanha, com as suas pequenas casas e cozinhas grandes e acaloradas. O resto, do que eu me lembro, tem um aspecto funcional e cinza, como aqueles prédios dos anos setenta que só queriam acomodar as pessoas com falta de qualquer valor artístico.