Vistas a partir do Douro
Durante todo o cruzeiro as vinhas crescem em ambos os lados. O que melhor lembro são os bloqueios, para se deslocar de um lado para outro da barragem. Para isso, o barco entra em espécie de arca, e, uma vez aí, Se começa a encher-se de água até que a arca chega ao nível do rio, do outro lado. É uma sensação um pouco claustrofóbica, mas difícil de esquecer.
Lembro-me também, cada vez que penso no Douro, os versos que aprendi de pequeno: Rio Douro, Rio Douro, ninguém a acompanhar-te desce, ninguém pára para ouvir o teu eterno verso de água.
E vejo a espuma que faz o barco ao passar, como