Um solar de histórias
Desde a época dos primeiros europeus em terras tupiniquins, a região na qual se encontra Mangaratiba foi povoada. Quem visita a localidade percebe que geograficamente Mangaratiba foi privilegiada por apresentar caminhos entre as serras que desembocavam em dezenas de praias protegidas.
Mas o grande surto de povoamento só ocorreria no século XIX, com o cultivo do café, pois além de possuir os portos e trapiches mais acessíveis à região do Vale do Café Fluminense, diversas fazendas do gênero foram pioneiras nas encostas das serras próximas. A riqueza do café trouxe impactos significativos à Mangaratiba que viu sua área metropolitana explodir, principalmente no ponto mais antigo, Vila do Saco. Diversos barões do café se instalaram e fizeram riquezas, dos quais algumas propriedades ainda existem (a mais famosa é o Solar do Barão do Sahy) como é o caso do Solar da casa Branca.
Pouco conhecido, o solar fica na Estrada de São João Marcos (a antiga Estrada Imperial), bem na entrada, logo depois das ruínas do antigo povoado. Atualmente a atração serve apenas para a contemplação, com poucas informações a seu respeito. Sabe-se que a mesma é da era do café por suas formas e características do terreno que possui um trapiche próximo e um terreirão para triagem e secagem dos grãos de café. O Solar da Casa Branca, portanto, faz parte do conjunto arquitetônico das ruínas do antigo Povoado do Saco.


