Allan Robert P. J.
O Palazzo Farnese deveria ser a...
O Palazzo Farnese deveria ser a residência oficial dos Farnese, família à frente do Ducado de Parma e Piacenza durante longo período, mas jamais chegou a ser concluído. É possível notar a diversidade de estilos na construção, que iniciou em 1568 por desejo de Ottavio Farnese (segundo duque de Parma e Piacenza) e de sua esposa, Margherita D’Austria, filha de Carlos V da Espanha. Sua construção fora interrompida em 1568 por falta de fundos e por não haver uma direção dos trabalhos, mas também por desinteresse de Margherita D’Austria. Somente em 1588 as obras reiniciaram, por iniciativa de Alessandro Farnese e dos filhos Ranuccio I Farnese e Ranuccio II Farnese, mas o projeto inicial foi modificado em 1589.
Alessandro e os filhos trataram de decorar cuidadosamente o interior das alas prontas, objetos e móveis preciosos. Mesmo assim, as guerras e a luta pelo poder não permitiram a finalização das obras. Em 1731, com a morte de António Farnese, o último duque da dinastia Farnese, iniciou-se um longo período de decadência, que só terminaria em 1909, com as primeiras obras de restauração. António Farnese, filho de Ranuccio II Farnese, era o terceiro na linha de sucessão, mas os acontecimentos e a morte dos irmãos precipitaram a sua ascensão à frente do ducado. Em 20 de Janeiro de 1731, após três dias de febre alta e muito sofrimento, faleceu. Em seu testamento, redigido um dia antes, nominava como herdeiro universal, o ventre grávido da esposa, tendo estipulado um conselho regente que abrangia a própria esposa, o bispo, o mordomo do castelo e dois nobres da corte local. Na falta de um filho homem, a herança passaria aos herdeiros de Elisabetta Farnese. O herdeiro não chegou a nascer e o ducado passou a Carlo di Borbone, filho de Elisabetta Farnese e de Felipe V da Espanha.
Hoje o Palazzo Farnese é um espaço cultural, com mostras, espetáculos e sede do Museu Cívico, do Museu Arqueológico, do Museu Farnese, do Museu das Carruagens e da Pinacoteca dos Farnese. E continua inconcluso.
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