Reviver e viver.
O que torna essa foto especial para mim, foi o fato dela ter marcado a minha primeira viagem internacional. Por isso ela carrega uma carga sentimental imensa, para alguém que como eu prima a liberdade, e faz com que eu sinta um saudosismo e faz com que eu reviva tudo que eu vi por lá, típico poder que a fotografia tem sobre quem registra momentos marcantes por ela.
Calor, frio, a sensação de mal estar na altitude, ficar sem tomar banho, sem energia elétrica nem wifi, tudo isso vem a cabeça quando vejo essa foto, podem parecer lembranças de uma viagem que não valeu a pena, mas nada disso fazia diferença quando se estava em total contato com paisagens que demonstram toda a singularidade de uma natureza com mínima intervenção humana, em toda sua plenitude. O salar, as lagunas, os geizers, fontes de águas termais, aquecidas pela proximidade com vulcão, a riqueza do deserto era realmente surpreendente, e estar desconectado de tudo que nas maioria das vezes nos afasta do mundo, para de fato nos aproximarmos dele, foi de tamanha e desproporcional a recompensa que nem pode ser tido como sacrifício.