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Igreja de Sant'Agostino

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1 opinião sobre Igreja de Sant'Agostino

A duzentos metros de onde moramos, no...

A duzentos metros de onde moramos, no Stradone Farnese, em Piacenza, situa-se a ex-igreja de Sant’Agostino. É a construção religiosa mais imponente da cidade, a única composta de cinco naves. Construída a partir de 1550, é uma obra de absoluto interesse e visita obrigatória.

A estrutura faz parte de um único grande projeto, que inclui o convento anexo. O convento foi transformado em quartel (Caserma Cantore), hoje desativado e em fase de reestruturação. Uma parte já recuperada abriga o Arquivo de Estado, seção de Piacenza. A igreja foi construída pelo piacentino Bernardo Panizzari, conhecido como “o Caramosino”, a quem é atribuída a idealização do projeto arquitetônico. Alguns estudiosos acreditam que a arquitetura seja, na realidade, de Cristoforo Lombardo, um arquiteto milanês, que projetou edifícios similares ao da igreja de Sant’Agostino.


Precedida por uma fachada neoclássica, erguida entre 1786 e 1792, seguindo os desenhos de Camillo Moriggia (1743 – 1795), a igreja foi restaurada recentemente. Com a supressão dos Canónicos Lateranenses, a igreja foi espoliada da sua decoração, em parte reutilizada em outras igrejas do território piacentino. No museu cívico encontram-se a fonte de Moisés e uma estátua de Sant’Agostino.

Conta uma lenda local que Napoleão teria usado a igreja como estábulo para os seus cavalos, visto que o conquistador desapropriou o prédio em frente à igreja, onde mandou refazer o jardim em estilo francês. Como a residência não possuía estrutura para abrigar todos os cavalos, Napoleão teria usado a igreja, desconsagrada anos depois.

Hoje a ex-igreja é um espaço para poucas mostras e raríssimos eventos, o que não deixa de ser uma perda, pois o interior é tão imponente quanto a fachada.
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Informação Igreja de Sant'Agostino