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Furore

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2 opiniões sobre Furore

Furore é uma cidade-não-cidade. Não tem um...

Furore é uma cidade-não-cidade. Não tem uma pracinha no centro, não tem um “centro”, não tem praça. Tem a Prefeitura, a agência de correios, o mercadinho, igrejas, hotéis, pontos de ônibus e um estacionamento em frente à Prefeitura. O resto são estradinhas sinuosas, trilhas e escadarias penduradas em um penhasco da Costa Amalfitana, oitocentos metros acima do mar.

Inicialmente a cidadezinha era somente um punhado de casas pertencentes à Reggia cidade de Amalfi, oito quilómetros ladeira abaixo. Somente em 1752 Furore aparece pela primeira vez nos registros oficiais como comunidade local. A lenda local conta que os primeiros habitantes eram cidadãos mal vistos, indesejáveis e exilados de Amalfi, obrigados a viver naquele local inóspito.


Por outro lado, Furore era um ponto de defesa dos invasores, vista a sua localização, desde as invasões sarracenas. Os seus habitantes eram, desde então, dedicados ao pastoreio e ao artesanato. Hoje a cidade também é chamada “La Città Dipinta”, A cidade pintada, por causa dos inúmeros pintores, artistas e artesãos que lá habitam. Muitos muros são verdadeiras obras primas.

Documentos do Arquivo Diocesano de Amalfi registram trabalhos de restauração da igreja de San Giacomo, também conhecida localmente como Chiesa di Santo Jaco, com um ciclo de afrescos que a tornam a mais interessante construção sacra da região.

Se você não sofre de vertigem e tem fôlego para longas e íngremes caminhadas, além da vontade de conhecer uma cultura cheia de tradições, simplicidade, rusticidade e uma culinária de qualidade, em meio ao perfume dos limoeiros e do mar, visite Furore. Vale à pena.
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Informação Furore