Leo Araújo
Um forte, uma cadeia, uma biblioteca
Paraty tinha uma posição privilegiada no litoral sul-fluminense e, além disto, era ponto de saída de parte do ouro das Minas Gerais. Assim, seu porto era protegido por um forte que ficava no Largo de Santa Rita.
Atualmente, restam poucos vestígios da fortificação e um destes é uma construção (destinada a armazém) que hoje é chamado de Forte Patitiba e talvez seja um dos elementos arquitetônicos mais antigos da cidade. Por muito tempo, como acontece com os prédios públicos da era colonial, o forte teve diversas funções e a construção, erguida no século XVIII, foi por muito tempo a cadeia pública da cidade (desativada em 1980).
Hoje, a construção que foi tombada pelo IPHAN, funciona como biblioteca municipal. Com um acervo que contém diversos livros raros da era colonial (que para seu tamanho tem um número considerável de exemplares), o Forte Patitiba (também conhecido como Cadeia Pública e Biblioteca Municipal Fábio Villaboim) sedia além da biblioteca, o Instituto Histórico e Artístico de Paraty.
Localizado ao lado da Igreja de Santa Rita, o Forte é aberto à visitação durante os dias de semana, com horários pela manhã e tarde.
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