Larissa Costa
A casa de Maria
Estrada batida de terra que um dia ajudei a abrir. Tempos em que eucaliptos cercavam, protegiam e dividiam os pedaços de um grande sonho, no qual irmãos e irmãs tinham o seu canto verde, pés de frutas da época e terreiro com aves barulhentas, mas que em fins de tarde eram as companheiras para assistir o pôr do sol se esconder na serra.
Das árvores também caiam as varas de marmelo ou espadas poderosas que, mais tarde, os netos usariam para travar batalhas por entre os mata-burros. Chuva de balas na grama fresca e aparada. A casa que outrora era de pau-a-pique, hoje se sustentava em blocos de cimento alinhados por mim, meus filhos, amigos e genros.
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