A entrada do Vale do Café
Porta de entrada do Vale do Café paulista (de quem vinha da corte no período imperial), a cidade de Bananal tem um centro rico em histórias da era dos barões do café. Uma das regiões mais prósperas do Vale do Paraíba, Bananal chegou a ter moeda própria além de um dos homens mais ricos do Brasil Império (o prestígio e dinheiro vinham de uma época na qual a cidade era a principal rota do café de Minas pelo porto de Paraty).
Até hoje, esse tempo de poder e glória deixou marcas que podem ser conferidas no centro histórico, que conta com praças, igrejas e diversos casarões parecem ecoar uma era de riqueza e luxo. Narra a História que algumas figuras marcantes da segunda metade do século XIX passaram pela localidade, como amigos de corte dos ricos que viviam na região. Local para um rápido e instrutivo passeio, o centro histórico da cidade pode ser dividido em três partes principais: a região da Praça Dona Domiciana (com a estação e sua locomotiva), o conjunto central (que conta com três praças, a principal, a Pedro Ramos Nogueira, ou da Matriz, a Praça Rubião Júnior e a Cid França, aos pés da Igreja da Matriz) com alguns casarões e o conjunto da Igreja Nossa Senhora da Boa Morte e Glória, que fecha o centro histórico da cidade.
O local guarda muitas pérolas da arquitetura imperial, como o Sobrado Aguiar Valim e o Solar da Matriz. Por mais que Lobato tenha denominado o Vale do Café paulista como “cidade mortas”, em alusão a crise cafeeira, o lugar vive História.
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