Leo Araújo
Na rota dos piratas em Ilha Grande
Em Ilha Grande existem diversos passeios e roteiros e muitas vezes é preciso ficar atento para não deixar passar nada. Eu sou um caso a parte, pois sou muito curioso e sempre busco sugar o máximo que um local e uma cultura tem a oferecer.
Foi assim que passando pela Igreja da Freguesia de Santana (mais antiga paróquia da ilha) me deparei com dois túmulos que me pareciam os cemitérios de costume nos tempos coloniais (qume viaja por regiões históricas ou lembra das aulas de História deve saber que antigamente, nos locais de fé católica os cemitérios ficavam perto, muitas vezes no terreno das igrejas).
Tirei algumas fotos e continuei a trilha que leva à praia de Bananal, quando depois me disseram e busquei mais informações de que aquelas lápides não se tratavam de covas comuns. Há muito, as águas brasileiras foram infestadas de piratas, que muitas vezes buscavam baías seguras para invernar, reabastecer e até emboscar.
O litoral sul do Rio é repleto de histórias de piratas que muitas vezes atacavam as vilas costeiras e este pequeno cemitério foi o que restou das covas nas quais eram enterrados piratas e algumas vezes escravos. Quando passar pela Igreja, atente para este pequeno e histórico cemitério.
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