Leo Araújo
Um espaço feito de memórias
Colonizada a partir do século XVIII, a região serrana capixaba que antes era território nativo, chamou a atenção dos europeus por seu clima agradável e terra fértil. O município de Iconha fazia parte de uma sesmaria que foi doada a um inglês que desenvolveu a indústria madeireira na região. Segundo estudiosos, a religiosidade que era praticada desagradou a política do padroado, já que predominava o protestantismo, tanto que com a morte do inglês Thomaz Dutton, comerciantes portugueses chegaram em Iconha e trouxeram famílias italianas que também deixaram grande traço cultural e mudanças na região.
Com o tempo, os italianos e seus descendentes utilizaram a terra fértil na agricultura, neste que é conhecido como o município da banana. Todas essas informações e muitas outras, podem ser buscadas na Casa da Cultura de Iconha, batizada de Espaço Cultural Zoe Rodrigues Misságia, no qual através da cultura material é contada a trajetória da região. O espaço cultural é múltiplo, pois além dos materiais que foram doados pelos moradores, estão disponíveis outros espaços como galerias de arte, biblioteca sede da tradicional banda da cidade. Bem no centro da cidade, na BR 101 que corta o município, a Casa da Cultura faz um convite a viajantes e visitantes para se saber um pouco mais desta terra comprimida pelas montanhas.
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