Um lugar incomum
Nunca tinha ouvido falar de Cabo Polônio. Um dia, vi fotos de uma amiga e tive aquele rompante de vontade de conhecer. Três, talvez 4 anos depois, o Uruguai apareceu como destino de viagem e Cabo ganhou destaque no roteiro.
A poucas horas de Montevidéo, chegar até Cabo já é em si uma aventura. Se você não estiver equipado com um carro 4x4 e dominar a arte dirigí-lo por dunas de areia, ainda que por poucos quilômetros, a opção será pegar um caminhão adaptado que serve como ônibus para levar os descolados e aventureiros que não se incomodam em ficar alguns dias sem contato com o mundo – sem luz, com acesso limitado à água, sem carro e andando por ruas de terra arenosa, muitas vezes encharcada e uma vibe Woodstock.
Quem encara esse esquema roots é premiado com a beleza selvagem de uma terra cercada por mar dos dois lados, de paisagem inóspita, visitada por tartarugas, golfinhos, leões marinhos e baleias, onde ventos cortantes atravessam as inusitadas casas de veraneio. Um espetáculo à parte. Estar em cabo é poder sentir o espaço, viver a liberdade de olhar 360 graus e para apreciar os desenhos feitos pelas nuvens.
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