Leo Araújo
Um tributo à antiga Avenida Central
Há muito tempo atrás, quando o Brasil iniciou o regime republicano, o modelo arquitetônico a ser seguido era o francês. A França da Belle Époque era a definição de beleza e bom gosto na época e pois Paris havia passado por uma transformação urbanística que encanta o mundo até hoje.
O Rio de Janeiro, como capital da República Brasileira, queria ser uma das metrópoles mais belas da América, a exemplo de Paris, tanto que um prefeito no início do século XX, Pereira Passos, começou obras frenéticas para transformar a cidade. Uma destas seria a Avenida Central, atualmente Rio Branco, que tinha como objetivo ser uma bela alameda na qual as famílias passeariam nos fins de semana, ao estilo dos passeios e boulevards europeus.
Os anos se passaram e a Rio Branco perdeu suas características do traçado francês, como os lampiões que ficavam no decorrer da via. Porém, nas obras para os jogos olímpicos de 2016, foram feitas várias mudanças e resolveram trazer de volta os ares antigos da avenida, que agora é conhecida como Boulevard da Rio Branco. Com uma via anulada para os carros, afim de que pedestres e transporte de trilhos pudessem circular, o Boulevard representa um ganho paisagístico para a Cidade Maravilhosa e agora o pedestre pode passear e desfrutar das belezas da cidade desde a zona portuária.
O Boulevard da Rio Branco termina na Marina da Gloria, que possui belas praças e espaços verdes, tornando o traçado da via um corredor verde.
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