Leo Araújo
Uma história sobre as mudanças econômicas
Criada durante as reformas do início do século XIX no Rio de Janeiro, que buscavam dar um ar de belle époque à capital do Brasil, a sede da caixa de amortização (que tinha como objetivo pagar as dívidas públicas do país) é uma das poucas obras com estilo neoclássico sobreviventes as diversas revitalizações da cidade (tal como suas irmãs da Cinelândia). O prédio conta a história da economia do país desde os idos da era imperial, sendo sua faixada atual a do antigo Banco Central do Brasil, que além de ocupar o lugar tomou a função da Caixa de Amortização extinguindo o órgão já na década de 1960. Tombado como o patrimônio histórico o prédio é inspirado em uma das faixadas do Louvre, o que pode ser observado nos detalhes.
Hoje, após a construção do Banco Central na década de 1980, funciona no local o Departamento de Meio Circulante. O prédio não está aberto a visitações internas, cabendo aos turistas admirar somente as linhas de sua bela faixada.
Ler mais



+2